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as garotas


O que elas tem em comum? Poderia dizer que são de sagitário, mas é um pecado associar a palavra comum ao signo de sagitário, mesmo que seja para comparar coincidências. Inconstantes, independentes, autênticas, otimistas, divertidas, palhaças, difíceis de segurar. - Depende quem segura *cof* - São FOGO!

Juh

Faz História, é EXTREMAMENTE exagerada, fala muito alto, ri mais alto ainda, adora a língua espanhola [assim como as espécimes do sexo masculino que falam essa língua]. Acredita ter sonhos premonitórios [apenas os convenientes] e ama escrever.

Carollis

Faz Design Gráfico, apaixonada por fotografia, gatos [não só os animais - *cof* - Gosto compartilhado pela Juh também] ama ser taxada como inconstante, não consegue controlar seus comentários sarcásticos, além de ver 'duplo sentido' em tudo!


diversos




MEMORIES



sábado, 23 de janeiro de 2010

I Would Like To Understand... - Post XVIII


Deixei meu olhar vagar até que, pela segunda vez naquela noite, encontrasse com o de Max. Eu temia que no fundo eu soubesse a resposta sobre ele tentar ou não, mas eu não queria acreditar nisso. Observei ele se aproximar e eu podia ver claramente a preocupação em seu rosto, o descontentamento por algo não ter saído conforme ele tanto planejara. “E seu casamento, Max? Se acabasse de uma hora para outra, como você reagiria? Faria reuniões de emergência, se trancaria no escritório analisando onde havia errado, melhor: quem havia errado?”

E por fim, chegaria à conclusão de que a culpa era minha por não ter me esforçado o suficiente.” Deixei um suspiro escapar de meus lábios enquanto Max vencia os últimos passos até chegar a mim “Eu sei que a culpa não é minha, Max. Mas também não lhe posso culpar, então: de quem é?” Ouvi-o perguntar de Adam, e olhei mais uma vez para aquelas pessoas vazias – Parece que ele tinha algo importante para fazer. Precisou ir.

As palavras de Adam, dizendo que eu o havia envolvido nisso e ele se importava, mesmo não sabendo o porquê, teimavam em aparecer em minha mente, como se fossem uma música sendo repetida incansáveis vezes, como se, de alguma forma, houvesse algo ali que eu precisava ver. Novamente aquela agitação interior tremeu todo o meu corpo, e eu só conseguia ver aquele olhar de cólera a minha frente. De algum modo, que eu não sabia explicar, eu sabia que ele não tinha sido direcionado à mim, e sim a todo o resto que me circundava.

Eu não conseguia entender por que tudo aquilo importava para ele, sendo que eu pertencia a um mundo que ele, eu notara, odiava. Ainda que eu não quisesse pertencer, não quisesse fazer parte. Ainda assim era o meu mundo, praticamente só o que me restava.

Mesmo que minhas últimas palavras foram ríspidas, mesmo eu não lhe dando o direito de me dizer o que eu deveria fazer, eu sabia que ele estava com a razão. Dentro dos ideais dele tudo isso era patético e deveria ser fácil de resolver, mas para mim não era. “Como eu disse: é fácil ver a nebulosidade e dizer que é preciso apenas uma rajada de vento para deixar as estrelas brilharem de novo. Mas só o vento sabe exatamente a força que precisa fazer para conseguir afastar as nuvens.”

Assenti para Max quando ele mencionou que deveríamos ir para casa. Neste momento era tudo o que eu mais queria, poder estar sozinha em um espaço só meu, olhar para o vazio do meu quarto e ver o quanto ele parecia reconfortante, por simplesmente ser meu e que ninguém tomaria meu espaço se eu não permitisse. “Como deveria ser em todo lugar.”


I Would Like To Understand... Finalizado xD

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